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“Para um navegador que não sabe seu rumo, nenhum vento lhe é favorável”, disse o filósofo Sêneca há quase dois milênios. O pensamento continua verdadeiro nos dias de hoje: saber aonde se quer chegar é o marco zero que define os passos seguintes de toda uma jornada. No mundo do trabalho, isso significa entender seu atual estado profissional e, sobretudo, projetar realisticamente o estado futuro que se deseja atingir. Nesse caso, um bom planejamento de carreira funciona como bússola e mapa para orientar as ações que o conduzirão do ponto A ao ponto B.
Num passado recente, falar em carreira significava apenas galgar melhores remunerações ou postos mais elevados na hierarquia de uma organização específica. Hoje, num mercado de trabalho mais incerto e flexível, essa progressão pode implicar também em mudanças de emprego, de especializações ou de áreas de atuação. Muito, aliás, é sobre se inventar e se reinventar. Por isso, um plano de carreira também pressupõe reajustes conforme avançamos, de modo a lidar com acontecimentos imprevistos sem perder as rédeas da vida profissional. Neste post, apresentaremos algumas recomendações para auxiliá-lo a traçar um plano com foco na carreira, passando pelo autoconhecimento e indo até o pensamento estratégico.
Autoconhecimento para fundamentar o planejamento de carreira
O ponto de partida em qualquer planejamento de carreira é saber exatamente o que se quer. Para isso, é fundamental conhecer seus próprios desejos, vocações e potencialidades, bem como limites ou aspectos pessoais pouco desenvolvidos.
Progredir numa profissão exige altas doses de persistência e resiliência. O cultivo dessas qualidades requer que se saiba quais atividades o motivam e trazem satisfação. Pergunte-se: por que vale a pena alcançar tal objetivo e por que ele é tão importante para mim?
Uma boa orientação vocacional pode ajudá-lo a descobrir talentos e habilidades inatas que serão as pedras angulares no seu planejamento de carreira.
Se você tem facilidade em matemática e física, por exemplo, poderá se destacar em campos como engenharia ou computação. Mas não basta apenas ser bom em algo; é igualmente importante que você obtenha realização pessoal e veja sentido no seu trabalho. Quanto mais puder alinhar razão e emoção, melhor.
Autoconhecimento também tem a ver com valores e princípios. Trabalhar de acordo com aquilo que você acredita ser benéfico para você e para a coletividade sem dúvida trará mais incentivos do que se dedicar a projetos que constantemente entram em conflito com suas crenças e visão de mundo.
Investir em estudos e primeiras experiências
Uma vez que o mercado de trabalho vem se tornando cada vez mais exigente e competitivo, é essencial que você se qualifique para atuar no emprego dos seus sonhos. Isso é verdadeiro tanto para as pessoas que estão iniciando sua vida profissional quanto para veteranos que almejam alcançar novos patamares na carreira ou mudar de ocupação.
No seu caso, é melhor realizar uma graduação de nível técnico ou bacharel? Dar continuidade nos estudos com uma pós-graduação ou fazer MBA?
Ao invés de pensarmos na educação apenas como um trampolim para bons empregos, podemos visualizá-la como um processo continuado. Se durante a graduação você se identificar com determinados assuntos e disciplinas, poderá considerar se aprofundar nelas em cursos de especialização ou mestrado, por exemplo. O planejamento de carreira também envolve planejar a sua especialização profissional.
É no ambiente acadêmico que geralmente encontramos as primeiras oportunidades de trabalho em estágios. Assim, verifique se sua instituição de ensino oferece algum programa que auxilie na aquisição de experiência profissional. A Estácio de Sá, por exemplo, por meio da Estácio Carreiras, divulga vagas, facilita o contato entre alunos e empresas contratantes e esclarece dúvidas sobre currículo, recrutamento e processos seletivos.
Planejamento de carreira estratégico
Todo bom planejamento necessita de metas bem claras (além de realistas) e, principalmente, que as ações para alcançá-las estejam bem definidas. Não adianta guardar tudo na cabeça: o recomendável é criar um documento para anotar todas as ideias, estratégias e fazer o mapeamento do que é preciso aprender, melhorar ou modificar para que se chegue ao objetivo.
Planejamento e execução andam de mãos dadas. Após definir as metas e conhecer mais profundamente os passos necessários para alcançá-las, estruture cronogramas a curto, médio e longo prazo. É hora de estipular datas e executar as ações conforme prazos razoáveis. Exercitar a disciplina é muito importante, uma vez que você é o único responsável pelo seu próprio planejamento de carreira.
Ao verem a distância que separa o estado atual do almejado, muitas pessoas cedem ao desânimo e não conseguem se manter firmes no que foi planejado. Um bom antídoto para isso é fragmentar o processo em etapas menores que possam ser visualizadas e concluídas em curtos espaços de tempo.
Antes de contemplar todo o esforço que envolve fazer um curso universitário, por exemplo, divida-o em partes: estabeleça uma quantidade de tempo para pesquisar instituições, outro para verificar custos, outro para se inscrever no vestibular, outro para fazer um plano de estudos, e assim por diante.
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