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Na era digital do século XXI, instituições e empresas dos mais variados setores trabalham com grandes volumes de dados e precisam de uma infraestrutura computacional adequada para apoiar sua produção e oferta de serviços à sociedade. Um profissional formado em Gestão da Tecnologia da Informação dedica-se a implementar métodos e estratégias para assegurar o bom funcionamento dessa infraestrutura, pensando no melhor aproveitamento possível dos recursos materiais e humanos envolvidos nas áreas de TI.
Esse trabalho de gestão não diz respeito apenas às organizações focadas em produzir e comercializar tecnologias de informação e comunicação, mas também todas as outras cujos processos dependem em alguma medida de plataformas digitais e online para funcionarem. Hoje, praticamente todas as médias e grandes empresas – e até mesmo as pequenas – contam com departamentos de TI que dão suporte operacional para suas atividades principais. Neste post iremos apresentar o curso de Gestão da Tecnologia da Informação, além dos princípios e fundamentos que guiam essa graduação.
O que é Gestão da Tecnologia da Informação?
O que diferencia a Gestão da Tecnologia da Informação de suas vizinhas, como Tecnologia da Informação, Sistemas de Informação ou Ciência da Computação? A primeira diferença é que ela se trata de uma graduação de nível técnico, com duração média de 2 anos e meio (5 semestres), direcionada para as demandas do mercado de trabalho. A Universidade Estácio de Sá oferece o curso nas modalidades presencial e a distância.
Todavia, seu grande diferencial está no enfoque. Gestores de TI, como o próprio nome diz, trabalham com a integração de duas noções fundamentais: gestão + tecnologia da informação.
Esses profissionais têm como objetivo administrar recursos e estruturas tecnológicas, além de pessoas, para que a organização na qual trabalham alcance seus objetivos. Em outras palavras, eles criam sinergia entre a dimensão tecnológica e as demais áreas do ambiente organizacional.
O principal trabalho de um profissional especializado em Gestão da Tecnologia da Informação é possibilitar que os sistemas de informação operem com eficiência, uma vez que isso ajuda as pessoas de uma organização a trabalharem melhor e a atingirem metas.
No atual contexto laboral e tecnológico, isso significa dar condições para que os usuários usem recursos tecnológicos no momento que eles precisam e nos dispositivos (computadores, celulares, tablets, etc.) que forem mais convenientes.
As funções básicas de gestão, como orçamento, organização, controle e liderança de equipes, são aplicadas sobre todo o ambiente de TI, que consiste num complexo de redes, softwares, hardwares e componentes como computadores, servidores, roteadores e dispositivos móveis – toda uma infraestrutura utilizada pelos colaboradores de organização nas tarefas do dia a dia.
Os gestores em TI buscam a máxima performance da internet, intranet, banco, armazenamento e recuperação de dados tendo em vista as prioridades e os objetivos estratégicos da organização.
Algumas das principais incumbências de um profissional formado em Gestão da Tecnologia da Informação são as seguintes:
- Coletar, armazenar, processar e selecionar dados que possam ser convertidos em informações úteis para tomadas de decisão;
- Gerenciar orçamentos e custos para a manutenção e evolução dos sistemas de TI;
- Pesquisar, orçar e implementar novos softwares, hardwares e projetos de informática;
- Monitorar redes de computadores e verificar sua performance e segurança;
- Fazer o diagnóstico de problemas técnicos e propor as devidas soluções;
- Proporcionar suporte técnico aos demais membros da equipe.
Como é o curso de Gestão da Tecnologia da Informação
Esse é um curso para formação de tecnólogo dividido em cinco períodos. Logo nos dois primeiros semestres da graduação oferecida pela Estácio de Sá, o estudante fará contato com tópicos básicos da área de TI, tais como fundamentos de redes de computadores, introdução à programação, matemática computacional, segurança da informação e tecnologia para a internet.
No ano seguinte, há o aprofundamento em conteúdos relacionados à gestão e administração. O aluno terá aulas de comportamento organizacional, gerência de projetos em TI, administração de compra e suprimentos, gestão de contratos, gestão empresarial aplicada a TI e governança em TI, por exemplo. Tudo isso sem deixar de lado os conhecimentos práticos voltados para programação, engenharia de software e banco de dados.
Por fim, o 5º período é composto por várias disciplinas que enfatizam a conexão central entre gestão e TI. Auditoria de sistemas, entrega e suporte em TI, gestão de infraestrutura em TI, implementação de banco de dados, indicadores de desempenho e sistemas de apoio à decisão são algumas delas.
Por se tratar de um curso de nível tecnológico, não há obrigatoriedade de fazer um TCC ou estágio, no entanto durante todo o curso os alunos deverão desenvolver atividades que exijam conhecimento teórico e aplicações práticas.
O curso de Gestão da Tecnologia da Informação, portanto, visa formar profissionais capazes de articular técnicas e metodologias a fim de garantir o funcionamento adequado e a manutenção de infraestruturas tecnológicas, além de fazer uso otimizado de informações tendo em vista as estratégias de negócios da organização.
Nesse sentido, o egresso será capaz de:
- Administrar os recursos físicos e humanos dos ambientes informatizados, definindo protocolos de utilização dos sistemas de TI e estabelecendo rotinas, processos e documentação de atividades relacionadas à infraestrutura tecnológica;
- Consolidar, a partir da análise de dados, informações que colaborem para tomadas de decisões financeiras, mercadológicas e estratégicas da organização;
- Gerenciar projetos de tecnologia da informação e adequar modelos de forma crítica e analítica, considerando as reais necessidades da organização e suas prioridades;
- Cuidar para que redes de computadores e sistemas informacionais utilizados pela organização sejam seguros e amigáveis para usuários.
A importância do conhecimento em TI dentro das organizações
A importância de uma boa gestão em TI aumenta na mesma medida em que cresce a coleta e o armazenamento de dados dentro de uma organização.
Geralmente, ocorre que os diferentes departamentos de uma empresa registram esses dados cada um à sua maneira, a partir de diferentes procedimentos, implicando em dificuldades de comunicação e de integração de informações.
Com uma estrutura de TI centralizada, os diferentes profissionais trabalham a partir de um mesmo fluxo informativo, proporcionando assertividade e segurança para todos.
Há muito tempo as tecnologias da informação fazem parte do cotidiano das organizações e sempre maiores volumes de trabalho dependem delas. Como efeito colateral, qualquer problema que elas venham a sofrer prejudica diretamente o desempenho de colaboradores.
Quedas de internet, perda de dados e vírus de computador, por exemplo, podem impactar toda a produtividade. Um trabalho qualificado em TI é o único caminho para evitar tais percalços.
Mas um departamento de TI não serve apenas para evitar problemas. Quando bem alinhado com as demais dimensões de uma organização, ele aumenta a produtividade, permitindo que softwares e computadores rodem mais depressa ou adequando servidores, redes e storages para atender a demandas imprevistas.
Além disso, o correto armazenamento e interpretação de dados ampliam o conhecimento acerca do funcionamento interno da empresa e do comportamento do mercado.
Mercado de trabalho com boas perspectivas
Um profissional formado em Gestão da Tecnologia da Informação estará preparado para ingressar num amplo e aquecido mercado de trabalho. Além de trabalhar em organizações especializadas em tecnologia, ele pode também atuar em departamentos internos de TI de empresas diversas, fazer parte de companhias que realizam gestão de TI para outros empreendimentos ou oferecer serviços de consultoria.
Segundo dados do Caged, a média salarial de um tecnólogo em Gestão da Tecnologia da Informação é de R$ 7,2 mil, sendo que as menores remunerações giram em torno de R$ 3,5 mil e as maiores chegam a R$ 9,7 mil. Os cargos mais bem pagos são o de gerente de desenvolvimento de sistemas, gerente de segurança de tecnologia da informação, gerente de produção de TI e gerente de projetos de TI.
Os investimentos no setor brasileiro de TI são crescentes e sinalizam uma maior procura por serviços e profissionais qualificados no campo. O mais recente estudo, intitulado Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências e produzido pela Abes (Associação Brasileira de Empresas de Software), revelou que foram investidos nesse segmento mais de US$ 47,7 bilhões só no Brasil em 2018: um aumento de 4,1% com relação ao ano anterior. Desse valor, US$ 23,9 bilhões foram destinados a hardware, US$12,2 bilhões para serviços e US$10,5 bilhões para software.
Tecnologias emergentes em TI
O estudo da Abes aponta também várias subáreas de TI que estão em expansão. Até 2021, os investimentos em Inteligência Artificial (IA) devem chegar a US$ 52 bilhões. Mais de 15% das grandes e médias empresas brasileiras utilizam a IA como componente central de suas atividades de TI e estima-se que essa porcentagem dobre nos próximos quatro anos.
A computação em nuvem pública também aponta boas perspectivas, chegando a um volume de US$ 2,3 bilhões em investimentos em 2019 e com previsão de atingir US$ 5,8 bilhões em 2022.
A IBM, uma das maiores empresas mundiais de informática, também aponta outros ramos promissores para quem se forma em Gestão da Tecnologia da Informação. Entre elas está o emergente conceito de Analytics, cujas soluções permitem analisar enormes quantidades de dados e, em pouco tempo, encontrar anomalias, gargalos ou oportunidades de melhoria nos serviços.
A possibilidade de armazenar e processar informações de clientes (de modo a melhor conhecê-los e entender suas demandas) faz com que essa tendência seja forte nos setores de varejo e serviços, por exemplo.
A Internet das Coisas (IoT, ou Internet of Things, em inglês) é outro conceito que pode ser aplicado pelos gestores de TI para aumentar a produtividade das estruturas tecnológicas.
A interconexão de objetos que se comunicam entre si por meio de sensores e softwares permite atualmente que os sistemas de informática de uma organização sejam capazes de se autodiagnosticar e se adaptar a alterações sem necessidade de intervenção humana.
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