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Se você pensa em cursar uma faculdade de Farmácia, está no caminho certo. O Brasil tem o sexto maior mercado farmacêutico do mundo, com grandes chances de alcançar o quinto lugar até 2022. A previsão de subir no ranking é devido ao tamanho da nossa população e dos programas do governo federal na área. Esse segmento movimentou R$ 56,80 bilhões no Brasil em 2017, sendo o maior montante da América Latina – à frente de países como México e Argentina.
As indústrias de medicamentos e cosméticos, laboratórios de análises clínicas e o setor público, com as vigilâncias sanitárias, são os maiores empregadores de farmacêuticos do Brasil. Desde 2014, é necessária a presença desses profissionais em ambientes que distribuem medicamentos, fazendo com que eles também sejam contratados em farmácias privadas e unidades básicas de saúde. Confira, neste post, um pouco mais sobre o mercado de trabalho para quem se forma na faculdade de Farmácia.
Terminei a faculdade de Farmácia, em quais locais posso trabalhar?
Não importa se você está começando ou terminando a sua jornada na faculdade de Farmácia, sempre é hora de saber um pouco mais sobre as possibilidades de atuação para os profissionais que se formam nessa área. Veja algumas das principais oportunidades para a atuação de farmacêuticos no Brasil na atualidade:
1. Indústrias de medicamentos e cosméticos
O farmacêutico industrial é um dos mais bem remunerados do ramo. Esse profissional muitas vezes é pós-graduado, porque precisa de conhecimentos específicos sobre a legislação do setor, boas práticas de fabricação, controle de qualidade e gestão de projetos.
A maior parte das vagas para essa carreira está em estados que têm polos industriais relevantes, como São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Algumas das responsabilidades do farmacêutico nas indústrias de medicamentos e cosméticos são: realizar auditorias, fazer o controle de qualidade, desempenhar atividades ligadas à produção, ao registro de produtos, ao desenvolvimento de embalagens e ao departamento comercial.
2. Laboratórios de análises clínicas
O farmacêutico bioquímico é o especialista em análises clínicas. Para atuar nos laboratórios, é importante se aprofundar em áreas como bioquímica, citologia, biologia molecular, citopatologia e química analítica e instrumental.
O farmacêutico focado nessa área faz a gestão laboratorial, podendo atuar como responsável técnico, gestor da qualidade, supervisor da operação, responsável pelas análises de líquidos e efusões e pela realização de exames bioquímicos e imunológicos.
3. Vigilância Sanitária
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) lançou em 2017 uma cartilha sobre o papel do farmacêutico na Vigilância Sanitária. Ela traz, por exemplo, uma lista de estabelecimentos que podem ser fiscalizados apenas por profissionais formados na faculdade de Farmácia.
Fazem parte dessa lista os seguintes estabelecimentos: farmácias sem manipulação (drogarias), farmácias com manipulação, farmácias públicas, farmácias hospitalares, distribuidoras de medicamentos, importadoras e exportadoras de medicamentos e indústrias de medicamentos. Somando todas as unidades brasileiras desses estabelecimentos, o número é superior a 100 mil.
Os farmacêuticos podem fazer esse trabalho também em laboratórios de análises clínicas, postos de coleta, desinsetizadoras, distribuidoras de correlatos, indústria de cosméticos e de produtos de higiene, importadoras e exportadoras de correlatos, outras indústrias (saneantes, alimentos) e outros laboratórios (bromatologia, toxicologia, controle de qualidade).
De acordo com o material do CFF, apenas o farmacêutico, por conta de sua formação acadêmica e de aspectos relacionados à legislação vigente, possui plena capacidade técnica e legal para identificar um eventual risco sanitário relativo à fabricação, manipulação, armazenagem, transporte e distribuição de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e produtos para a saúde.
4. Farmácias privadas
Existem mais de 80 mil drogarias privadas no Brasil. Nesses locais, é obrigatória a atuação de profissionais formados na faculdade de Farmácia. Como o varejo farmacêutico não para de crescer, ele representa grande parte das oportunidades de trabalho para os farmacêuticos formados.
Além de sanar as dúvidas dos clientes no balcão, os profissionais formados na faculdade de Farmácia podem ter uma sala clínica e realizar serviços como aferição da pressão arterial, glicemia e colesterol, revisão da medicação, imunização, acompanhamento para quem quer parar de fumar ou perder peso, entre outros.
Em pesquisa da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias, esse projeto de assistência farmacêutica recebeu boa aceitação do público – 53% dos entrevistados demonstraram interesse em tirar dúvidas sobre medicamentos, 51% em realizar exames preventivos, 48% em organizar o tratamento, 48% em participar de programas para parar de fumar e 43% em receber vacinas.
5. Unidades Básicas de Saúde (UBS)
Nas Unidades Básicas de Saúde, o farmacêutico pode auxiliar os médicos e os demais profissionais da área em aspectos relacionados aos medicamentos prescritos, contribuindo para a melhora da qualidade do tratamento dos pacientes.
Ter um planejamento farmacêutico nessas unidades pode ainda reduzir o custo de aquisição dos medicamentos, aperfeiçoar o processo de armazenamento desses itens e reduzir o índice de intoxicação medicamentosa. Para atuar na atenção básica, o profissional formado na faculdade de Farmácia deve ter afinidade com disciplinas como patologia, fisiologia humana, farmacologia e farmacoterapia.
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