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A lei de cotas para universitários é uma lei que causa controvérsia. Há quem diga que é um progresso e outros, retrocesso.
Beneficiar uma classe social pelo seu índice de finanças é a principal função dos serviços das cotas, buscando ampliar as oportunidades para as classes mais baixas.
Muitos dizem que isto é um desfavor para a sociedade brasileira, dificultando ainda mais o esforço dos estudantes para competir com quem tem direito a cotas.
Num parâmetro social, podemos observar que as cotas podem ser um reparo histórico com as classes desfavorecidas, contexto da história do Brasil que vem desde a chegada dos portugueses, mas principalmente a partir do século XVIII.
Neste século, as desigualdades sociais tomaram grande impulso no Brasil em razão da escravidão e sua abolição.
Afinal, o que são as cotas para universitários?
Primeiramente, todas as universidades e instituições pertencentes ao governo devem ter a oferta das cotas. A lei foi criada para dar suporte a negros, pardos, indígenas, portadores de deficiência e pessoas de baixa renda.
Esta lei entrou em atividade plena no dia 29 de agosto de 2012, apesar de existir desde o ano 2000, pondo obrigatoriedade em destinação de 50% das vagas para quem se encaixa nos padrões requisitados pela lei (aos formados no Ensino Médio em escolas públicas).
Cotas Raciais
Declarando-se negro, pardo ou indígena, a lei das cotas confere para estas raças. Deve-se levar em conta a região onde você mora, considerando dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isto se dá em conta que o nordeste, por exemplo, possuí uma população negra e parda muito mais alta do que o sul do país. Sendo assim, as vagas são proporcionais a estes fins também.
Cotas Sociais
As instituições federais devem reservar 50% de sua disposição de vagas às pessoas de baixa renda que cursaram o ensino médio em escola pública. Dos 50% previstos por lei, 25% deve ser destinada aos estudantes que possuem renda mensal bruta familiar igual ou menor a um salário mínimo e meio. Os outros 25% são destinados para quem possui renda maior que um salário mínimo e meio.
SISU
O Sistema de Seleção Unificada é um programa do Governo Federal e entra em ação em vários fatores relacionados aos que pretendem ingressar em universidades públicas.
Sendo automatizado, para participar do processo seletivo é necessário ter realizado a prova do ENEM, sendo que este processo de seleção ocorre no primeiro e no segundo semestre do ano.
Cotas pelo SISU
Para iniciar o processo de busca pela vaga através das cotas, é necessário ter informado com exatidão todas suas informações pessoais durante a efetivação da sua candidatura no ENEM.
Caso seja sua primeira vez realizando a prova, você terá que informar sua cor, sua renda mensal familiar, informações mais pessoais como quantidade de cômodos na sua casa, se possuí objetos domésticos, etc.
Isto serve para filtrar os mais necessitados, podendo reverter um quadro negativo colocando-o dentro de uma universidade, abrindo caminhos para melhoria na qualidade de vida. Para realizar o cadastro, entre no site oficial do SISU e siga as instruções.
Igualdade
Para se estabelecer uma sociedade com níveis sociais equilibrados, é necessário dispor das mesmas ferramentas e oportunidades a todos. Segundo o site oficial do Governo Federal, “o Sisu promove igualdade de condições entre candidatos à universidade de todas as regiões”.
Isto é, a maneira como se é aplicada o SISU facilita, principalmente, estudantes que vivem em regiões longes dos campus. Antes do SISU, era necessário fazer longas locomoções e viagens para realizar os vestibulares seletivos. Ainda assim, os debates sociais acerca do tema elevam os níveis enérgicos, pois muitos acreditam que o processo de cotas raciais ou sociais privilegiam as classes ao invés de dar suporte.
Discussões sobre se cor/raça é critério para possuir auxílio maior é um debate incessante, distribuindo opiniões nas redes sociais e até mesmo na política. Assim, podemos citar vantagens e desvantagens nessa situação, imparcialmente, baseando-se em fatos.
Vantagens das Cotas:
- inclusão social
- conhecimento repartido de forma igualitária
- dessegregação racial
- oferta de conteúdo de qualidade
- personalidades diversas de futuros profissionais
- acesso e oportunidades para as classes desfavorecidas
Desvantagens das Cotas:
- possível desinteresse pelo curso, por ser gratuito
- aumento na taxa de reprovações de alunos em geral
- desigualdade social dentro da sala de aula, o que remete às discussões e debates anteriormente citados
- menor número de vagas para uma grande demanda
- diminuição no conceito do cursou ou da instituição pelo Ministério da Educação.
Esta lista é baseada em pesquisas informais feitas pelo próprio MEC, demonstrando as oportunidades e portas que se abrem e também a insatisfação de alguns que consideram esta busca de igualdade como uma desigualdade de fato.
Cabe ao Governo Federal analisar e realizar pesquisas acerca do tema para chegar a conclusões satisfatórias, para que ambas as partes que divergem possam usufruir dos mesmos recursos sem problemas.
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