Os crimes sexuais ganharam grande repercussão nos últimos anos. Seja pela visibilidade dos casos, agora tratados de maneira realmente séria, quanto pela luta das vítimas. Para que isso fosse possível, surgiu um novo ramo da perícia: a Sexologia Forense.
É bem possível que você já tenha visto diversas séries e filmes, principalmente do gênero policial e investigativo, mostrando como solucionar um crime sexual. Pois então saiba que existe agora um curso específico para isso.
Mas nem só de crimes vive a prática de um sexólogo forense, pois também se estuda a sexualidade sob o ponto de vista normal, anormal e também o criminoso. Quer saber mais? Continue lendo esse conteúdo que preparamos e saiba tudo sobre a carreira.
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Sexologia Forense: o que é?
Antigamente chamada de sexualidade anômala ou criminosa, atualmente sexologia forense é a área de estudo de problemas médico-legais ligados ao comportamento sexual. Assim, ela se refere a todos os processos ligados à sexualidade e suas implicações no âmbito jurídico.
De uma forma mais simples é o ramo da medicina legal que estuda a solução dos problemas jurídicos que o sexo pode causar, como por exemplo: estupro, aborto, infanticídio, pedofilia e exclusão de paternidade.
Ela é dividida em três grupos:
- Himenologia Forense: aspectos médicos legais relacionados ao casamento;
- Obstetrícia Forense: relação com fecundação, gestação, puerpério, aborto e infanticídio;
- Erotologia Forense: perversões e crimes sexuais, exposição ao perigo de contágio e prostituição.
Como estudar Sexologia Forense?
No Brasil, não existe graduação em Sexologia Forense. Portanto, caso queira se profissionalizar nessa área, é necessário uma especialização, como outros tipos de formações ou pós-graduações depois de terminar o estudo superior.
Por se tratar de uma área da medicina legal, o mais recomendado é escolher uma graduação no campo da saúde ou das ciências sociais que combine com o tema. Veja agora alguns exemplos:
- Psicologia;
- Medicina;
- Enfermagem;
- Biomedicina;
- Fisioterapia;
- Serviço social;
- Pedagogia;
- Direito;
- Biologia ou biotecnologia;
- Investigação forense e perícia criminal.
O que vou estudar no curso de Sexologia Forense?
A grade de um curso para se especializar nessa área, geralmente, segue uma mesma linha de aprendizado, começando com conteúdos sobre a sexualidade humana, como seus aspectos biológicos, psicológicos e culturais.
Veja a seguir mais alguns conteúdos que costuma ser abordados:
- Sexologia forense (os três grupos já mencionados);
- Anomalias e desvios sexuais;
- Crimes sexuais;
- Psicopatias;
- Perfil criminal;
- Bioética;
- Perícia e peritos;
- Lesão corporal;
- Laudo pericial.
Quanto ganha um sexólogo forense?
Para se trabalhar com sexologia forense, apenas o diploma de curso superior não basta. Você fará a especialização e poderá trabalhar no IML, clínicas médicas e também como perito criminal.
Porém, para atuar como perito criminal, é preciso passar em um concurso público de órgãos ligados à Polícia Civil e ao Poder Judiciário. O salário é muito atrativo, a média nacional é de cerca de R$ 16.000, que pode variar de estado para estado e no Distrito Federal.
Investigação Forense e Perícia Criminal
Provavelmente se você chegou até aqui, você tem o interesse aguçado pela investigação, tema muito em alta nos dias atuais.
Saiba que essa é uma carreira possível no Brasil, embora seja muito concorrida, principalmente devido à sua boa remuneração.
O objetivo é fazer análises de informações importantes e que podem ser usadas para identificar quem são os autores de determinados crimes ou oferecer provas para ajudar na investigação e no julgamento de casos.
Esse profissional também precisa aprender a manusear armas de fogo e ter conhecimentos em informática.
Veja algumas habilidades que o profissional deve possuir e/ou aprender:
- Inteligência emocional, pois muitas vezes, você deverá se colocar no lugar da vítima ou do criminoso para compreender o caso. Assim, saber gerenciar suas emoções é algo extremamente importante para o profissional;
- Capacidade analítica: observar além do óbvio também é imprescindível, pois os detalhes podem revelar muito mais sobre um caso;
- Trabalho em equipe: você irá conviver diariamente com cientistas, analistas, policiais e diversos outros profissionais, que em conjunto podem solucionar os maiores enigmas;
- Paciência: algumas investigações levam anos para serem concluídas. Ter paciência e persistência te ajudam a obter uma resposta que seja realmente válida.
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O curso superior Tecnólogo em Investigação Forense e Perícia Criminal tem duração mínima de 5 semestres. É necessário possuir título de ensino médio e também é indicado, em especial, para profissionais que atuam como peritos e pretendam ampliar suas formações, e aqueles que atuam na segurança pública e privada.
Disciplinas do currículo
- Ciências Sociais;
- Sociologia Jurídica e Judiciária;
- Economia Política;
- Direito Penal Aplicado;
- Linguagem Jurídica;
- Teoria Geral da Investigação e Perícia;
- Criminologia;
- Psicologia Judiciária;
- Documentoscopia;
- Química Forense;
- Medicina Legal;
- Interceptação Telefônica e Fonética;
- Sexologia Forense;
- Crimes Cibernéticos e Computação Forense entre outras.
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