Na maioria das vezes, trancar a faculdade é uma situação indesejada por muitos estudantes de ensino superior. Isso ocorre por muitos motivos, como falta de recursos para pagar as mensalidades, ou uma viagem inesperada, o descontentamento com o curso, entre outras. No entanto, todas essa decisão exige que você saiba como trancar a faculdade e, para seu alento, também poder voltar e concluir o curso.
O grande problema é que o procedimento burocrático de trancar a faculdade ocorre de forma paralela à difícil decisão do estudante em parar seu curso. Afinal, concluir um curso superior é o sonho da maioria dos jovens. Por essa razão, optar por interromper o curso no meio do caminho pode ser uma decisão traumática, apesar de necessária, de acordo com cada contexto.
Em primeiro lugar, trancar não é abandonar. Ou seja, o benefício dessa opção é poder retornar ao curso depois de um tempo. E, assim, não perder as disciplinas já cursadas – além do tempo e do dinheiro investido. Em média, as instituições de ensino superior permitem o trancamento de curso por um período máximo de dois anos.
Neste post, vamos explicar como trancar a faculdade, quais os procedimentos necessários e como voltar depois. Caso seu problema seja a falta de motivação com o curso atual, outro caminho é trocar de faculdade e partir para um curso da Estácio. Confira!
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Como trancar a faculdade: uma decisão a ser tomada
Como falamos na abertura desse post, a decisão de trancar a faculdade é bem complexa e tem vários motivos. No entanto, se você optou por esse caminho, evite a culpa. É uma alternativa bastante acessada pelos estudantes. Para você ter uma ideia, segundo informações do Mapa do Ensino Superior 2019, o índice de evasão escolar em instituições de ensino superior públicas e privadas foi de 25,9% em 2017 nos cursos presenciais. Esse índice sobre para 27,9% no ensino a distância.
Em outras palavras, quase um terço dos alunos optam por deixar o curso. Claro que aí temos, além do trancamento, o abandono do curso. Mas vale a pena apresentar o número para encorajar caso seja essa a sua decisão. Ou seja, trancar a faculdade é bastante comum, principalmente quando há uma insatisfação com o curso, porém, dúvidas em abandoná-lo por completo ou não.
Em média, as instituições de ensino superior permitem o trancamento por até dois anos. Nesse período, o estudante ainda mantém o vínculo com a instituição. No entanto, no caso de instituições privadas, não precisará pagar a mensalidade ao longo desses meses. Após o prazo do trancamento, o aluno pode retornar para o mesmo semestre e curso do qual interrompeu. Ou ainda optar por outro curso, porém, voltando ao primeiro semestre.
Em alguns casos, a solicitação de trancamento deve ser feita a cada semestre afastado junto à faculdade.
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Como funciona o trancamento de curso na prática
Para quem já se decidiu em trancar o curso, o primeiro passo a ser tomado é procurar a secretaria acadêmica da sua faculdade para informar-se dos procedimentos burocráticos. Isso porque cada instituição pode apresentar requisitos diferentes, além de documentos a serem apresentados no momento da solicitação.
Entretanto, é importante ficar claro que mesmo com mensalidade atrasadas é possível trancar a faculdade. A legislação brasileira assegura esse direito aos estudantes interessados. Caso sua faculdade queira cobrar por mensalidades atrasadas na hora do procedimento, isso pode ser entendido como cobrança indevida.
Por outro lado, após o período de trancamento, caso for de interesse ingressar novamente no curso será preciso quitar as mensalidades em atraso. É uma condição primordial para a matrícula. Em universidades públicas, não há a cobrança financeira, no entanto, é preciso ficar atento aos documentos e requisitos necessários.
Geralmente, também não é possível solicitar o trancamento da matrícula no primeiro semestre do curso. O que, convenhamos, não faz muito sentido. Nesse caso, se você está insatisfeito com o curso, o procedimento correto é o abandono. No entanto, há algumas situações como viagens inesperadas, doenças ou cirurgias que podem motivar análises individuais de trancamento.
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Como fazer para retornar depois
Assim como o processo de trancamento, para poder fazer o retorno o melhor caminho é procurar a secretaria acadêmica do curso para receber as orientações. Ou seja, cada situação é analisada e o procedimento pode variar de acordo com o contexto do aluno. No entanto, na regra geral, como já falamos, após o período de dois anos você poderá voltar e manter as disciplinas já concluídas.
Mas fique atento caso não houve mudança no currículo do curso durante esse período de ausência. Caso positivo, é possível que você tenha que cursas disciplinas de períodos anteriores para cumprir com o programa.
Vai trancar pelo lado financeiro? Tente uma bolsa!
Caso a justificativa para trancar a faculdade sejam dificuldades em pagar as mensalidades, há boas saídas para isso. Uma delas é conseguir uma bolsa de estudos total ou parcial. Para você ter uma ideia, algumas modalidades garantem até 100% do valor do curso pagos para você seguir com os estudos.
O Programa Universidade para Todos (Prouni), do Governo Federal, é uma das iniciativas mais populares para conseguir uma bolsa. Claro que há alguns requisitos para conseguir, como comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (bolsa integral) e até três salários (bolsa parcial). Porém, para você ter uma ideia, em 2020, foram concedidas mais de 252 mil bolsas em todo o Brasil, sendo mais de 122 mil integrais.
Neste ano, as inscrições para o Prouni ocorreram entre 12 e 15 de janeiro. No entanto, entre junho e julho deve abrir um novo edital para o programa.
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Financiamento estudantil também é caminho
Além da bolsa, outro caminho para evitar um possível trancamento do curso por falta de recursos é o financiamento. Nesse caso, o principal programa no Brasil é o Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies, do Ministério da Educação (MEC). Uma das modalidades do Fies concede até juros zero a quem é beneficiado.
As inscrições ocorrem sempre no início de cada semestre letivo, no site oficial. Para se cadastrar é necessário ter participado de alguma edição do Enem a partir de 2010 e ter alcançado pelo menos 450 pontos nas provas, com nota acima de zero na redação. O candidato pode ser graduado ou não graduado.
Transferência para a Estácio é uma opção
Você gosta da área, porém está descontente com o seu curso e, principalmente, com a instituição superior de ensino? Por essa razão, trancar o curso já passou pela sua cabeça? Uma outra opção muito interessante é fazer uma transferência para a Estácio!
A universidade oferece muitas vantagens para quem tem interesse na transferência para algum curso superior. Entre elas, corpo docente extremamente capacitado e infraestrutura de primeira, além de descontos e bolsas para quem precisa.
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